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O Vexame Anunciado: O Brasil Isolado e a Exposição das Forças Armadas


🌍 A escalada internacional contra o crime organizado - O Brasil Isolado

Uma imagem conceitual em um tom sombrio mostra um mapa do Brasil com uma mão sombria e ameaçadora com garras longas que lança uma sombra sobre o país. Da mão e das bordas do mapa emergem raízes ou tentáculos escuros. No centro do mapa, um único peão preto de xadrez está isolado.

Desde fevereiro de 2025, os Estados Unidos intensificaram sua ofensiva contra o narcotráfico latino-americano. O governo Trump classificou oito grupos como organizações terroristas estrangeiras, incluindo o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Essa medida autoriza ações militares extraterritoriais, bloqueios financeiros e operações de inteligência mesmo sem autorização dos países envolvidos.

Mais de 4.000 militares americanos, incluindo fuzileiros navais, submarinos nucleares e aeronaves de reconhecimento, foram deslocados para o Caribe e América do Sul. O objetivo é desmantelar redes que financiam o tráfico de fentanil e cocaína, com foco em regiões como a Tríplice Fronteira e a Venezuela, onde o grupo Hezbollah mantém operações ilícitas.


Cooperação regional: Paraguai e Argentina se alinham

Enquanto o Brasil resiste, Paraguai e Argentina intensificam a colaboração com Washington. O Paraguai instalou uma base antiterrorista com apoio do FBI, voltada para combater o Hezbollah e o crime organizado na Tríplice Fronteira. O país reconheceu oficialmente o Hezbollah como organização terrorista e passou a integrar operações de inteligência com os EUA, Chile e Colômbia.

A Argentina, por sua vez, renovou acordos de segurança e participa do Comando Tripartite, estrutura de cooperação entre Brasil, Argentina e Paraguai criada em 1996. Embora o Brasil tenha assinado a renovação do acordo em maio de 2025, vetou trechos que classificavam facções como terroristas, contrariando os apelos americanos.


O Planalto expõe os militares ao constrangimento

A insistência do governo brasileiro em preservar uma interpretação jurídica restrita da Lei Antiterrorismo coloca as Forças Armadas em uma situação vexatória. Caso os EUA decidam realizar uma operação pontual contra o PCC ou o CV em território brasileiro, os militares terão que escolher entre:

  • Reagir militarmente, com risco de confronto direto e derrota humilhante;

  • Ignorar a ação, expondo-se à acusação de omissão;

  • Colaborar informalmente, violando a Constituição e a soberania nacional.

O Brasil não possui estrutura militar compatível com a escala de mobilização americana. Segundo a CNN Brasil, o destacamento americano inclui submarinos nucleares, destróieres, cruzadores de mísseis e unidades expedicionárias de fuzileiros navais. A simples tentativa de impedir uma ação americana poderia resultar em exposição internacional das limitações operacionais brasileiras.


Uma imagem conceitual e simbólica que representa uma ameaça silenciosa. Um mapa da América do Sul mostra a Venezuela destacada com a sua bandeira, da qual emerge uma figura sombria que se estende para outros países, como o Brasil e a Colômbia. A imagem também inclui elementos visuais de atividades ilícitas, como sacos de dinheiro, símbolos de drogas e um cartaz de recompensa de 10 milhões de dólares.

Hezbollah na Venezuela: ameaça silenciosa

A presença do Hezbollah na América Latina é confirmada por investigações internacionais. Segundo O Globo, cerca de 400 comandantes do grupo foram enviados para países como Brasil, Colômbia, Equador e Venezuela, após perdas no Oriente Médio. A Venezuela é apontada como base operacional do grupo, com envolvimento em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e garimpos ilegais.

O Departamento de Estado dos EUA ofereceu US$ 10 milhões por informações que levem à interrupção dos mecanismos financeiros do Hezbollah na região. A Tríplice Fronteira é considerada uma zona crítica de atuação ilícita, com conexões entre facções brasileiras e grupos extremistas.


O crime organizado como ameaça transnacional

Segundo o Ministério da Justiça, 88 facções criminosas operam no Brasil, com presença em todas as regiões. O PCC atua em 25 estados, enquanto o CV está presente em 26 unidades federativas. Essas organizações controlam territórios, influenciam eleições e mantêm conexões internacionais.

A atuação transnacional exige uma resposta coordenada. O Brasil, ao se isolar, compromete sua capacidade de enfrentar o crime organizado e expõe suas instituições à fragilidade. A ausência de uma política clara coloca os militares em uma posição desconfortável, sem recursos nem respaldo político para agir com firmeza.


Conclusão: o Brasil precisa agir antes que seja tarde

A criminalidade organizada não respeita fronteiras, leis ou discursos. Ela se alimenta da omissão, da burocracia e do medo. Se o Brasil continuar hesitando, outros países agirão com ou sem convite. E quando isso acontecer, talvez seja tarde demais para recuperar o controle.

A soberania verdadeira não está em negar a realidade, mas em liderar soluções. O Brasil precisa rever sua legislação, alinhar governo e Forças Armadas, e assumir o protagonismo no combate ao crime transnacional. Se não o fizer, o vexame será inevitável e público.


Fernando Montenegro

Qualquer Missão Em Qualquer Lugar

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