Paz à Força: A Nova Abordagem de Trump para o Oriente Médio com Poder Econômico e Militar
- Fernando G. Montenegro
- há 5 dias
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Trump Redefine a Geopolítica com Pragmatismo

Donald Trump retornou à Casa Branca em 2025 com uma missão clara: transformar o cenário geopolítico do Oriente Médio. Sua doutrina "America First" evoluiu, agora mesclando pressão econômica e força militar para resolver conflitos que persistem há décadas. Como especialista em defesa, vejo sua abordagem como um realismo pragmático, que troca discursos idealistas por resultados concretos. Em menos de um ano, Trump alcançou avanços notáveis, como a possível resolução do conflito Israel-Hamas, iniciado em 7 de outubro de 2023. Ele critica a ONU por sua ineficácia, criada após a Segunda Guerra Mundial para evitar conflitos, mas incapaz de conter a escalada atual. Sua estratégia alivia temores globais de caos, oferecendo estabilidade por meio de acordos econômicos e intervenções precisas. Vamos explorar como Trump está moldando um novo Oriente Médio.
Os Acordos de Abraão: A Base de uma Paz Econômica
Em 2020, Trump lançou os Acordos de Abraão, unindo Israel a Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão. Cinco anos depois, em 2025, esses pactos resistem, gerando bilhões em comércio e cooperação militar, mesmo durante a guerra em Gaza. Trump expandiu essa visão em sua visita à Arábia Saudita em maio de 2025, avançando na normalização com Riad. Ele desafia as nações do Golfo: por que Gaza, com praias comparáveis às de Tel Aviv, não é um polo turístico? Desde 2006, o Hamas priorizou túneis e foguetes, desperdiçando o potencial da região para destruir Israel, sob o lema “do rio ao mar”. Os Acordos de Abraão criam uma rede de interesses econômicos que une sunitas e isola o Irã, principal apoiador do Hamas e do Hezbollah. A dúvida comum – esses acordos são duradouros? – tem resposta: sim, pois lucros bilaterais sustentam a paz.
A Guerra dos 12 Dias: Força Militar como Dissuasão
Em junho de 2025, Trump autorizou a “Guerra dos 12 Dias”, uma operação com bombardeiros B-2 que atingiram três instalações nucleares iranianas. O nome ecoa a Guerra dos Seis Dias de 1967, quando Israel derrotou ameaças em ataques preventivos. O programa nuclear do Irã sofreu um retrocesso de um a dois anos. Trump alertou Teerã: qualquer tentativa de reativação enfrentará mais ataques. O Irã respondeu com ameaças, mas hesitou em escalar. Paralelamente, Israel eliminou líderes do Hezbollah com ataques inovadores, como pagers explosivos, e usou tecnologias avançadas, como o interceptador Arrow 3 e lasers recém-operacionais, para neutralizar mísseis. No Iêmen, os Houthis, armados com mísseis iranianos, foram contidos, cessando ataques ao Canal de Suez. Trump também articulou a remoção de Bashar al-Assad, que fugiu para a Rússia, substituído por uma liderança síria negociada no Golfo, cortando a logística do Hezbollah e a influência russa. A preocupação de uma guerra ampla é válida, mas a dissuasão de Trump, sem necessidade de aprovação inicial do Congresso, equilibra força e cautela.
Negociações em Gaza: O Plano de 20 Pontos para a Paz
Em outubro de 2025, negociações indiretas no Egito marcaram um ponto de inflexão. O plano de 20 pontos de Trump guiou as conversas entre Israel e Hamas. Pontos-chave incluem cessar-fogo imediato, desarmamento do Hamas e libertação de 48 reféns. Israel suspendeu bombardeios, enquanto o Hamas, enfraquecido pela perda de líderes de terceira geração, aceitou condições. A guerra, iniciada em 7 de outubro de 2023, deixou 67 mil mortos em Gaza, um custo humano devastador. Trump pressionou por rapidez, e a troca de prisioneiros avançou, trazendo esperança cautelosa. A dúvida – o Hamas pode ressurgir? – é mitigada: sem liderança e sob pressão econômica, sua capacidade é limitada. A confiança entre as partes é frágil, mas o plano de Trump, apoiado por aliados sunitas e europeus, cria um caminho viável.
Reconstrução de Gaza: Economia como Pilar da Estabilidade
O consórcio de reconstrução liderado por Trump é o próximo passo. EUA, Europa e nações sunitas investirão bilhões para transformar Gaza em um hub de turismo e tecnologia, inspirado em Dubai. A Autoridade Palestina assumirá a administração, enquanto o Irã, isolado, recebeu um convite provocador para participar. Israel garantirá a segurança, com fronteiras seladas. A economia, não o ódio, unirá a região. A pergunta – quem financia? – tem resposta: nações ricas do Golfo, incentivadas por Trump, veem a paz como um negócio lucrativo. O Hamas, sem poder político, não retorna ao comando. Esse modelo econômico assegura estabilidade duradoura.
Enfrentando Críticas: Respondendo aos Desafios
Críticos condenam os ataques ao Irã como arriscados, temendo uma guerra regional. O custo humano em Gaza – 67 mil vidas – pesa na consciência global. Anexações na Cisjordânia ameaçam a expansão dos Acordos de Abraão. O populismo de Trump gera tensões, mas os acordos resistem devido a benefícios econômicos. O Irã ameaça retaliação, mas Trump mantém a pressão com a promessa de novos ataques. A sustentabilidade do plano depende de incentivos econômicos superarem rivalidades. Até agora, os resultados favorecem Trump.
Conclusão: Um Oriente Médio Renovado e Estável
Fernando G. Montenegro
Qualquer Missão Em Qualquer Lugar
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